O pterígio trata-se de uma formação carnosa na membrana que reveste a pálpebra (conjuntiva). Essa formação se expande na córnea e pode causar a diminuição da visão.
Seu crescimento pode afetar um ou os dois olhos e os sintomas variam de acordo com a gravidade da lesão. Pessoas que costumam passar muito tempo livre, expostas a fatores irritantes como vento e poeira estão mais sujeitas a doença.
Há casos em que os pacientes não apresentam sintomas, entretanto, os sinais mais comuns para o pterígio envolvem: sensação de corpo estranho no olho, visão turva e em casos mais avançados: vermelhidão e inflamação ocular.
Para tratar o pterígio em fases iniciais são indicados colírios lubrificantes, mas em casos avançados é necessária a cirurgia.
O processo cirúrgico envolve anestesia local e dura em média de 15 a 30 minutos. A exérese simples do pterígio trata-se da raspagem do tecido excedente e as técnicas de cirurgia variam de acordo com o enxerto que é colocado no local do pterígio.
A técnica onde não é colocado nenhum enxerto é a mais simples, porém, a chance da volta do pterígio é alta. Logo, a alternativa mais utilizada é o transplante de conjuntiva, onde se retira uma parte dessa membrana do outro olho para a inserção no local.
Outra alternativa utilizada é o transplante de membrana amniótica, um tecido processado em laboratório e retirado da placenta. Esses enxertos oferecem menor risco de recidiva, mas ainda assim, pode haver complicações cirúrgicas relacionadas a cicatrização da córnea e a indução do astigmatismo.
A operação é indolor e o paciente poderá receber alta no mesmo dia depois de verificados os sinais vitais. É indispensável seguir alguns cuidados pós-operatórios que envolvem:
– Repouso;
– Evitar ambientes poluídos e traumatismos no olho operado;
– Higiene rigorosa das mãos;
– Evitar coçar os olhos;
– Não tomar banho de mar ou piscina por 30 dias;
– Utilizar corretamente os medicamentos receitados pelo médico.
Seguir corretamente as indicações é de extrema importância uma vez que muitas das recidivas ocorrem durante os doze primeiros meses após a cirurgia.
Cada paciente é único, portanto, as técnicas e recomendações podem variar.
Por isso, consulte sempre o seu oftalmologista e esteja em dia com suas consultas e exames. Marque sua consulta com a gente, entre em contato!