Glaucoma Congênito e seus riscos

O Glaucoma Congênito é uma variação do glaucoma. Hoje em dia, essa patologia é a maior causa de cegueira irreversível no mundo.

O problema acontece quando a pressão ocular é muito grande e acaba danificando as fibras nervosas do nervo óptico.

Entretanto, essa doença pode se manifestar em diferentes formas.

Por isso, existem três possibilidades: a do glaucoma secundário, glaucoma crônico e glaucoma congênito.  E é deste último tipo que vamos tratar adiante.

O glaucoma congênito se caracteriza também pela pressão intraocular e manifesta-se em crianças com má formação nos olhos.

Pode ser herdado ou estar relacionado com transtornos sistêmicos e síndromes como a de Sturge-Weber.

A Síndrome de Sturge-Weber afeta principalmente os pequenos vasos sanguíneos da pele, tecidos que recobrem o cérebro e os olhos.

Consequentemente, esses vasos em alguns casos podem aumentar a pressão interna do olho e causar o glaucoma.

O glaucoma congênito geralmente se manifesta entre os 10 primeiros dias de vida até o quinto ano da criança, nesse período podem ser observados os sintomas mais comuns como: fotofobia, aumento uni ou bilateral corneano (buftalmo) e lacrimejamento excessivo.

Mesmo o glaucoma congênito sendo uma doença rara, ele pode resultar em danos irreversíveis para a visão caso não tratado imediatamente, da maneira correta.

Diagnóstico e tratamento do glaucoma congênito

Para o diagnóstico do glaucoma, somente a avaliação da pressão intraocular não é suficiente, são necessárias as aplicações de outros exames como: refração, fundo de olho e biometria clínica.

O tratamento do glaucoma congênito é feito através de cirurgias que divergem de acordo com o paciente e o grau em que se encontra a doença.

A goniotomia e trabeculotomia são os procedimentos mais utilizados e para isso os colírios também são prescritos com o intuito de diminuir a pressão intraocular antes das cirurgias.

Além disso, é indispensável estar bem informado em relação aos sintomas e sinais do glaucoma e manter a atenção para qualquer desconforto apresentado pela criança.

Por isso a consulta periódica com um oftalmologista nos primeiros anos de vida também é indispensável para avaliar a saúde ocular infantil.

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