O hordéolo (conhecido como terçol) ocorre quando as glândulas externas da pálpebra, que ficam no entorno dos cílios, e as internas (glândulas de Meibomius), responsáveis pela produção da camada de gordura que faz parte das lágrimas, sofrem uma invasão bacteriana vinda da pele palpebral, gerando um processo infecioso agudo.
Já o calázio ocorre por uma retenção em forma de cisto e após o quadro agudo e não apresenta mais sinais de inflamação, apenas um nódulo palpebral.
Com isso, pode-se dizer que o calázio é quando a inflamação ocorrida pelo terçol (hordéolo) não é tratada adequadamente.
O diagnóstico tanto de calázio, quanto do terçol, é clínico e feito através de um oftalmologista.
Para uma avaliação mais precisa são realizados exames médicos.
O tratamento do hordéolo pode ser feito com compressas de água morna quando há possibilidade de drenagem da secreção.
Geralmente são prescritos colírios e pomadas para acelerar o processo de cura.
Em casos mais graves é necessário o uso de antibióticos.
A grande maioria dos casos de calázio regride sem a necessidade de qualquer tratamento.
Por isso, sua evolução deve ser acompanhada por um oftalmologista.
No caso de lesões maiores que causam alterações mecânicas ou constrangimento por sua aparência, o paciente pode ser submetido à cirurgia para remoção.
Importante lembrar: ambas condições não afetam a função visual!
O que acontece é que podem apenas diminuir o campo visual quando apresentam muito volume, mas o mesmo é recuperado após o tratamento adequado.
Esteja sempre de mãos limpas, lavando-as diversas vezes por dia
Evite coçar os olhos ou levar as mãos ao rosto com frequência.
O objetivo é dificultar a transmissão de bactérias.
Lembre-se de sempre procurar um oftalmologista para tirar dúvidas ou iniciar um tratamento adequado, seja para tratar doenças como o calázio ou outros problemas de caráter oftalmológico.