O glaucoma é a maior causa de cegueira irreversível no mundo de acordo com o Conselho Federal de Oftalmologia.
Entretanto, é possível realizar cirurgia de glaucoma para amenizar os efeitos da doença.
A doença afeta os nervos ópticos e também é conhecida como Neuropatia Óptica Glaucomatosa.
Seu principal fator de risco é o aumento da pressão intraocular que destrói células do nervo óptico.
Essa elevação na pressão causa um bloqueio do humor aquoso, fluido do interior do olho.
Também há a possibilidade de atingir a visão central.
O glaucoma costuma ser silencioso e muitas vezes quando é descoberto já se encontra em sua fase avançada, causando dificuldade para recuperar a visão periférica.
Nesses casos, o paciente pode notar:
– Dor nos olhos;
– Halos ao redor das luzes;
– Perda da visão;
– Visão distorcida ou embaçada.
Para o diagnóstico, o oftalmologista utiliza exames como a tonometria que mede a pressão intraocular e a biomicroscopia que consiste na análise da câmera anterior.
A análise do ângulo de escoamento do humor aquoso (gonioscopia) e tomografia de coerência óptica também são exames que podem ser solicitados pelo médico.
Como tratamento o oftalmologista pode indicar colírios com o intuito de diminuir a pressão intraocular.
Entretanto, em casos avançados a cirurgia a laser (trabeculoplastia) é recomendada para controlar a pressão ocular e evitar o aumento das lesões no nervo óptico.
A cirurgia de glaucoma pode ser feita apenas com anestesia local.
O canal de escoamento do humor aquoso é ampliado com o intuito de evitar a acumulação desse líquido no local e o aumento da pressão intra-ocular.
Em alguns casos, também há a necessidade de implantar tubos de drenagem para acelerar nesse processo.
O procedimento de cirurgia de glaucoma, apesar de ser rápido, pode apresentar um resultado não definitivo.
Isso acontece pois com a cicatrização, um novo canal de escoamento pode ser aberto, fazendo com que o paciente retorne para a condição inicial.
Após o procedimento é comum que o paciente apresente sensação de olho seco ou de corpo estranho presente.
Logo, seguir os cuidados pós-operatórios recomendados pelo oftalmologista é de extrema importância para garantir maior bem estar, além de um resultado efetivo para a cirurgia.